Em seu primeiro discurso como presidente eleito, François Hollande prometeu que será o governante de todos os franceses. A afirmação foi repetida nos últimos dias e virou referência. Hollande acrescentou que se esforçará para manter a unidade da França, abalada pelas políticas anti-imigração, principalmente contra os muçulmanos. “Há apenas uma França, uma nação reunida no mesmo destino. Cada um e cada uma terão igualdade de direitos e de deveres”, disse.
O novo presidente lembrou que a responsabilidade do cargo é imensa e que tem consciência disso. Também prometeu tomar providências para combater os efeitos da crise econômica internacional, buscando o desenvolvimento do país e a ampliação do funcionalismo público. “Os franceses escolheram a mudança, o que me levou à Presidência da República. Tenho noção da honra e da tarefa. Comprometo-me a servir ao meu país como requer essa função”, disse.Durante a campanha, Hollande se concentrou em rebater os argumentos do governo do atual presidente, Nicolas Sarkozy. É dono de temperamento afável, consensual e que não aprecia confrontos, segundo analistas. Apesar de teimoso, aceitou mudar a aparência, optando por perder peso e adotando um estilo mais jovial, incluindo uma armação de óculos mais leve.
Há 30 anos, Hollande se dedica à vida política. Nos últimos 24 meses, fez campanha para a Presidência. Ele estudou na Escola Nacional de Administração, depois se casou com a jornalista socialista Ségolène Royal, que foi derrotada por Sarkozy em 2007. Em 1988, Holland foi eleito deputado federal para a Assembleia Nacional.
Os adversários acusam Hollande de ter pouco poder de decisão e lembram que ele nunca ocupou diretamente cargos no executivo. O ex-primeiro ministro socialista Lionel Jospin (1997-2002) disse que isso não é um problema. Segundo ele, Hollande desempenhou diversos cargos eletivos – como deputado ou presidente da Câmara.
Hollande terá ainda a hoje a oportunidade de responder aos críticos. Ele se reunirá com Angela Merkel, chanceler da Alemanha, única entre as grandes potências que parece imune à crise. A Alemanha não aceita rever os termos do pacto fiscal celebrado para conter a crise europeia e exige que países em bancarrota tomem as medidas de contenção de gastos para poder pleitear ajuda financeira da União Europeia.
Em meio à maior crise desde a década de 30 do século XX na Europa, a Alemanha é a única a manter taxas mínimas de crescimento, o desemprego em níveis aceitáveis e a ter dinheiro suficiente e credibilidade para conter a crise no sistema financeiro europeu. Hollande, durante a campanha eleitoral francesa, combateu duramente o pacto fiscal proposto pela Alemanha. Mesmo assim, Merkel já avisou que o receberá de "braços abertos". O encontro de hoje revelará se as críticas de Hollande eram algo mais que mero jogo de cena.
Enquanto isso em Parauapebas/Carajás...
ResponderExcluirO Roque tem palavra, mas e o PT/Darci/Coutinho/Margalho tem?
Aliados durante os quase oito anos do governo Darci, PP e PT estão cada vez mais distantes em Parauapebas. E tendem a se afastar ainda mais a partir das eleições municipais deste ano. Tudo começou quando o PMDB adentrou no governo Darci (ODILON, BEL e WLC), onde uma ala peemedebista trabalha nos bastidores para aproximar o partido da candidatura de Coutinho e Bel ou vice e versa, esse grupo tem nada mais nada menos que os Jáders, já de olho em 2014. A intenção do grupo PMDB é não só emplacar a vaga de Prefeita ou de vice na eleição deste ano, como também eleger o maior número de vereadores na chapa governista. Lendo assim observe que os pontos postos pelo o PMDB, vão de encontro com os ate então navegado pelo o PP, que detém o vice de Darci, que gostaria de manter com a família Afonso & Dutra.
O PP sabe que avinda do PMDB agora, afundaria a possibilidade de
permanecer no palanque do PT, aliado de ontem, também pensando em
seu próprio projeto a eleição em 2014 (Deputado). Com isso, o PMDB já ganhou a eleição mesmo sem nem um voto posto na urna! Já colocou o PT na defensiva e isolou o PP no bloco.
O próprio Darci/Coutinho, segundo parlamentares do PMDB/PT, teria
interesse nessa definição o quanto antes, apesar de publicamente não
admiti-la. De acordo com essa versão, o lançamento da pré-candidatura de Coutinho e Bel ou vice e versa seria apenas uma “questão de tempo” valorizando os dois partidos em uma futura negociação para as eleições
de 2014.
Não por acaso, Odilon tem sido o maior crítico do governo mesmo sendo o líder na câmara de vereadores e responsável pela a aproximação com o PT , é o principal responsável pela a não nomeação de Roque na SEMOB, como não basta-se agora quer a SEMURB, ocupada pelo o PP.
O pacote do PMDB e enquanto ataca os antigos aliados (PP) quando BEL
era prefeita, os mesmos fazem “vista grossa” a articulação do
ex-deputado Gerson Peres a favor da aproximação do PSD de seu
VALMIR, e outra aproximação com o PDT, entre os líderes dessa
articulação estão parlamentares próximos a DUCIOMAR e GEOVANE QUEIROZ, no pacote, além da indicação do vice o PT dependendo do seu desempenho nas urnas poderia continuar comandando a SEMSA, SEFAZ e SEMED, os peemedebistas sonham ainda em conquistar a presidência da câmara com o apoio do PT. Para isso, os parlamentares do PMDB querem agora a SEMURB/PP.
Entre os petistas, a movimentação de bastidores trabalham com a possibilidade de lançarem um manifesto contrário a essas especulações, é grande a movimentação no ninho petista, ontem mesmo já estavam reunidos o grupo do deputado Milton com Coutinho, agora é ver quem será o vice?
Josiel Silva