Apesar das mudanças, contudo, o governador tucano Marconi Perillo, o senador do DEM goiano, Demóstenes Torres e o deputado federal do PTB, Jovair Arantes ainda não comentaram oficialmente as denúncias divulgadas pela revista Época desta semana que os mostra em momentos de rara intimidade com Carlinhos Cachoeira, considerado o Número 1 da máfia da jogatina.
Vejam a seguir a reportagem de Marcos Nunes Carreiro, no Jornal Opção, de Goiânia, hoje (5):
Operação Monte Carlo
Novas trocas de comandos na segurança pública
Após queda de importantes nomes do setor de segurança goiano, SSPJ anuncia quem os substituirão
Marcos Nunes Carreiro
Seis casas de jogos fechadas, em Goiânia e Valparaíso de Goiás (região do Entorno de Brasília); aproximadamente 200 máquinas caça-níqueis recolhidas; 37 mandados judiciais de busca e apreensão, 35 de prisão e dez ordens de condução coerciva em cinco estados, entre eles Goiás e Distrito Federal; 29 militares, 6 delegados, e outros funcionários envolvidos. Esses foram os resultados da Operação Monte Carlo, deflagrada na última quarta-feira, 29.
E na manhã desta segunda-feira, 5, no auditório da SSPJ (Secretaria de Segurança Pública e Justiça), houve anúncio da troca de comando na Corregedoria-Geral da SSPJ, no Comando do Policiamento da Capital da Polícia Militar, além do comando das delegacias ocupadas pelos suspeitos de participar do esquema dos caça-níqueis.
No lugar do tenente-coronel Sérgio Katayama, quem assume o CPC é o também tenente-coronel Márcio Gonçalves de Queiroz. Substituindo o delegado Aredes Correia Pires na Corregedoria-Geral da SSPJ entra a delegada Letícia Franco de Araújo, que já fala sobre as ações a serem tomadas. “Vamos aguardar que as informações sejam repassadas a corregedoria para sabermos qual o método disciplinar a ser adotada e qual a unidade competente para fazê-la”.
No 2° DP de Luziânia, assume Fabiano Medeiros; no 2° CIOPS de Valparaíso, Karina Duarte Rocha da Silva; No 1° DP de Águas Lindas, Fernando Araújo Lima Gama; em Alexânia, Eliomar Borges; nas regionais de Luziânia e Formosa entram Joaquim Filho Adorno Santos e Manoel Leandro da Silva, respectivamente. Porém, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Edson Costa Araújo, e a delegada-geral da Polícia Civil, Adriana Accorsi, continuam nos cargos.
De óculos escuros e com um tom “curto e objetivo”, o secretário de segurança pública, João Furtado, falou sobre manter os comandos-gerais das polícias estaduais. “Os comandos tem o total respeito do governador e do secretário. Esse respeito foi conquistado ao longo de muitos anos de trabalho aqui na secretaria e nós mantemos esse respeito e essa confiança”. A delegada Adriana Accorsi, falou que não há motivos para que haja troca desses comandos. “Não posso falar pelo secretário, mas não há nada que possa ligar essa administração da Polícia Civil, assim como nossa equipe, à esse tipo de problema. Nós assumimos há três meses e esses fatos ocorrem há 17 anos, segundo divulgado pela Polícia Federal”.
O secretário ainda relata que atitudes já tinham sido tomadas sobre o envolvimento de funcionários que foram acusados pela PF (Polícia Federal) de participar da quadrilha supostamente liderada por Carlinhos Cachoeira. “Já tínhamos tomado atitudes em relação ao envolvimento de policiais com os segmentos de jogos de azar. Esses segmentos têm aceitação popular e são tratados em verso e prosa. Eles são envolventes realmente, e por termos percebido essa proximidade de dano, no início do ano passado resolvemos orientar para que quem tem competência de investigar que investigue, quem tem competência para reprimir que reprima, e, se houver flagrante, que se autue”.
Ele fala ainda que as investigações são complicadas e que, mesmo suspeitando do envolvimento de pessoas de alto escalão, não há como indiciá-las se não tiver como provar as suspeitas. “Não basta saber, é preciso provar. A Polícia Federal, com agentes infiltrados, levou mais de 15 meses de investigação para chegar a uma conclusão. Então, não é tão simples assim investigar. Na prática é mais complicado. Precisamos ter provas, ou não poderemos indiciar ninguém”.
E na manhã desta segunda-feira, 5, no auditório da SSPJ (Secretaria de Segurança Pública e Justiça), houve anúncio da troca de comando na Corregedoria-Geral da SSPJ, no Comando do Policiamento da Capital da Polícia Militar, além do comando das delegacias ocupadas pelos suspeitos de participar do esquema dos caça-níqueis.
No lugar do tenente-coronel Sérgio Katayama, quem assume o CPC é o também tenente-coronel Márcio Gonçalves de Queiroz. Substituindo o delegado Aredes Correia Pires na Corregedoria-Geral da SSPJ entra a delegada Letícia Franco de Araújo, que já fala sobre as ações a serem tomadas. “Vamos aguardar que as informações sejam repassadas a corregedoria para sabermos qual o método disciplinar a ser adotada e qual a unidade competente para fazê-la”.
No 2° DP de Luziânia, assume Fabiano Medeiros; no 2° CIOPS de Valparaíso, Karina Duarte Rocha da Silva; No 1° DP de Águas Lindas, Fernando Araújo Lima Gama; em Alexânia, Eliomar Borges; nas regionais de Luziânia e Formosa entram Joaquim Filho Adorno Santos e Manoel Leandro da Silva, respectivamente. Porém, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Edson Costa Araújo, e a delegada-geral da Polícia Civil, Adriana Accorsi, continuam nos cargos.
De óculos escuros e com um tom “curto e objetivo”, o secretário de segurança pública, João Furtado, falou sobre manter os comandos-gerais das polícias estaduais. “Os comandos tem o total respeito do governador e do secretário. Esse respeito foi conquistado ao longo de muitos anos de trabalho aqui na secretaria e nós mantemos esse respeito e essa confiança”. A delegada Adriana Accorsi, falou que não há motivos para que haja troca desses comandos. “Não posso falar pelo secretário, mas não há nada que possa ligar essa administração da Polícia Civil, assim como nossa equipe, à esse tipo de problema. Nós assumimos há três meses e esses fatos ocorrem há 17 anos, segundo divulgado pela Polícia Federal”.
O secretário ainda relata que atitudes já tinham sido tomadas sobre o envolvimento de funcionários que foram acusados pela PF (Polícia Federal) de participar da quadrilha supostamente liderada por Carlinhos Cachoeira. “Já tínhamos tomado atitudes em relação ao envolvimento de policiais com os segmentos de jogos de azar. Esses segmentos têm aceitação popular e são tratados em verso e prosa. Eles são envolventes realmente, e por termos percebido essa proximidade de dano, no início do ano passado resolvemos orientar para que quem tem competência de investigar que investigue, quem tem competência para reprimir que reprima, e, se houver flagrante, que se autue”.
Ele fala ainda que as investigações são complicadas e que, mesmo suspeitando do envolvimento de pessoas de alto escalão, não há como indiciá-las se não tiver como provar as suspeitas. “Não basta saber, é preciso provar. A Polícia Federal, com agentes infiltrados, levou mais de 15 meses de investigação para chegar a uma conclusão. Então, não é tão simples assim investigar. Na prática é mais complicado. Precisamos ter provas, ou não poderemos indiciar ninguém”.
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