Sobre o assunto falo depois, mas, o importante é frisar que a mobilização a favor dos novos Estados de Carajás e Tapajós sobreviveu ao bombardeio orquestrado pelo Governador do Pará, Simão Jatene e seus aliados. Como diria o ex-presidente Lula, "nunca antes na história" deste Estado, tantas e tão diferentes forças foram conjuradas para massacrar uma ideia. Nós, que defendemos a criação de Carajás e Tapajós como forma de desenvolver este imenso quinhão abandonado da Amazônia sofremos o mais violento cerco que se tem notícia na história republicana do Pará.
Mas, enquanto tivermos líderes dispostos a conduzir esta luta, teremos o respaldo da população de Carajás e Tapajós para seguir em frente, como demonstrou o resultado do Plebiscito. 1.200.000 votos é um patrimônio eleitoral que não podemos desperdiçar jamais.
Infelizmente, percebo que uns poucos formadores de opinião aqui em Carajás, talvez por não ocuparem a centralidade da cena política, arriscam-se a torpedear a ideia do PLIP. Acredito que quem tiver ideia melhor, deve apresentá-la imediatamente. Considerando o perfil democrata e republicano da imensa maioria dos líderes carajaenses, duvido que uma boa ideia seja descartada sem mais aquela. Só criticar não adianta. É preciso propor, debater, sugerir. Sempre levando em conta que esta luta não pertence a qualquer um de nós. Somos apenas reverberadores da vontade do eleitorado de Carajás e Tapajós, expressa na incrível votação obtida no Plebiscito.
O Contraponto, claro, segue absolutamente comprometido com esta luta e sempre pronto a colaborar.
O movimento pró-carajás não sobreviveu sequer à eleição da AMAT.
ResponderExcluirA regulamentação do processo de criação de novos estados já existe, através de Lei Complementar vigente desde 1998, e em plena eficácia.
O deputado Salame sabe muito,muito,muito bem disso.
Essa é mais uma marolinha de cunho eleitoral,sem qualquer finalidade outra senão a de ser usada em palanque.