9 de março de 2012
Após 34 dias de greve, professores de Goiás rejeitam proposta de Marconi e paralisação continua
Em assembléia realizada hoje pela manhã os educadores estaduais decidiram continuar a greve. A proposta do governo Estadual não foi aceita pela categoria. Segundo os trabalhadores, não há garantias em relação ao retorno da gratificação de titularidade, extinta no final do ano passado, quando foi incorporada ao vencimento do trababalhador para atingir o valor do piso nacional.
A proposta do governo do Estado foi a de formalizar uma comissão que teria o prazo de 40 dias para apresentar as modificações ao plano de carreira dos professores que contemplem “a gratificação de titulariade, gratificação de desempenho e avaliações” e que seriam enviadas à Assembleia Legislativa. Garantiu o envio de projeto de lei para regularizar a situação salarial dos servidores administrativas que cumprem jornada de 30 horas. Assim como a realização de concurso público em julho e a adequação do quadro transitório ao quadro permanente dos trabalhadores. Por último, propôs a suspensão do corte de ponto dos educadores em greve e o pagamento dos dias cortados em duas etapas: 50% em março, 50% em junho.
A negociação entre Sintego e governo estadual começou esta semana. Na segunda-feira, ocorreu a audiência com o governador Marconi Perillo. Desde então, quatro reuniões foram realizadas entre sindicato e o secretário Estadual de Educação, Thiago Peixoto.
Os professores agora esperam uma proposta concreta por parte do governo, que garanta o retorno das gratificações de titulariade e a valorização do plano de carreira. Exigem a suspensão do corte de ponto e o imediato pagamento dos dias cortados de fevereiro.
“A categoria entendeu que ainda não há uma proposta que responda as nossas reivindicações, portanto a greve continua. Continuaremos lutando pelos nossos direitos adquiridos e em negociação com o governo”, afirmou a presidente do Sintego, Iêda Leal.
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o governador eos professores deveriam encontrar outra maneira de resolver essa situaçao, pois quem ficam prejudicados com isso sao os alunos, a educaçao publica ja nao consegue aplicar todo conteudo durante os dias letivos imagine quando for repor essas aulas com alunos revoltados por estar na aula sem ser dia letivo. quem vai conseguir ensinar??? Pense nisto e volta as aulas pelo amor de Deus!!
ResponderExcluircrica-jaraguá